16 de fev. de 2022
6 de dez. de 2021
13 de nov. de 2021
9 de set. de 2021
2 de ago. de 2021
Francisco San Payo sempre teve um gosto especial pelo desenho desde muito cedo. Lembra-se de passar os recreios com um amigo a desenhar cartas de jogar, inventando as suas próprias regras de jogo, mas o que sempre lhe agradou mais foi a parte visual e a ideia de inventar novos personagens todos os dias, sem qualquer tipo de limitação. Quando se queria concentrar nas aulas, fazia rabiscos, personagens e cartoons nos seus cadernos escolares e nos manuais, abstraindo-se sempre das linhas de escrita impressas na folha. Tornava os seus estudos mais complicados, mas para as suas ideias pessoais foi um grande apoio. Chegava a casa e olhava para as páginas cobertas de personagens anónimas, uma vez por outra representações de certos professores em estilo cómico, cada um com os seus próprios balões de fala feitos a partir de citações engraçadas ouvidas no próprio dia, ou apenas de recordações repentinas. Apercebeu-se de que tinha à sua frente a possibilidade de atribuir uma história a cada um deles. Foi assim que surgiu o seu amor à banda desenhada, a liberdade de poder criar um rabisco e poder dar-lhe vida e fala própria foi sempre algo que o fascinou muito.