De Mª Madalena Freire com AD e IL
De Francisco Lemos Araújo com PS e Livre
Sebastião Bugalho pela Aliança Democrática
“Solidariedade tem limites”, segundo Sebastião Bugalho no que diz respeito ao acolhimento de migrantes de certos Estados Membros. Sebastião salvou-se da primeira fase quando defendeu o alargamento da UE a países como a Ucrânia, sendo que “não pode ser lido ao dinheiro que vamos perder, mas à Europa que vamos ganhar”. A UE tem de se assumir como o pilar da NATO, para Bugalho a eleição de Trump pode ser uma oportunidade para isso. Realça também que investir na defesa hoje em dia não se cinge a indústria de tanques, mas aparelhos inteligentes.
João Cotrim de Figueiredo pela Iniciativa Liberal
Teve um problema na ignição no início do debate, parece que foi apanhado de surpresa quando foi o terceiro a responder à primeira pergunta. Mas veio à tona a defender o alargamento, com críticas à quantidade de fundos alocados à agricultura e a gestão financeira da UE. Cotrim segue Bugalho em reforçar a presença europeia na NATO e que nas escolha da Defesa ficarão outras pastas que precisam de financiamento para trás. O alvo de Cotrim não foi falar com o eleitorado, mas implicar com o seu opositor do Livre. Não prefere António Costa só por ser português para uma liderança europeia, prefere competência.
Marta Temido pelo Partido Socialista
A abrir, sobre o novo Pacto para as migrações e asilo diz ser o princípio de algo que tem de ser trabalhado no próximo mandato e apelida-o de “compromisso possível”. Não quer muros e critica os acordos com países terceiros para controlo de fronteiras. Defende a política de migrações seguida pelo governo do PS que integrou, uma visão humanista e realista.
Defende o compromisso com o alargamento com respeito pelos critérios de Copenhaga e que vai implicar uma reforma da UE. Aponta ao reforço e novos recursos próprios da UE para financiar o orçamento.
Quanto à defesa quer o seu reforço e de forma complementar à NATO, mas entende que já existem mecanismos em ação e não quer que sejam desviados fundos das políticas sociais.
No final defende o trabalho que António Costa fez ao longo do seu mandato na Europa, dizendo que poderá fazer a UE avançar. Acaba a atacar a campanha da AD nas legislativas e a mostrar um papel (o único do debate).
Francisco Paupério pelo Livre
No tema das migrações diz que o Pacto tem de humanizar as pessoas sem separar as famílias e critica a externalização das fronteiras da UE. Diz que o Pacto não está preparado para lidar com os refugiados climáticos. Quer corredores humanitários e processos que funcionem como aconteceu com os refugiados ucranianos. Critica o PS por ter votado a favor. Diz que dificultar o acesso de migrantes promove as redes de tráfico humano.
Quanto ao alargamento defende o apoio à Ucrânia e apoia a luta na Geórgia. Critica o desenho da PAC e diz estar do lado dos agricultores com políticas ambientais no setor que aumentam a resiliência do setor e a segurança alimentar.
Na questão da defesa corrigiu (e bem) a moderadora: é a UE que tem de estar preparada (não só Portugal). Quer discutir uma política efetiva de defesa e que a reindustrialização descentralizada. Considera que a segurança tem várias dimensões, como a alimentar e energética.
Quanto à possibilidade de António Costa ser presidente do Conselho Europeu diz não ter opinião.
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