O Vizinho Amigo é mais que um movimento. É uma missão que surgiu com o principal objetivo de evitar que pessoas dos grupos de risco saiam de casa. Mas é sobretudo uma missão das pessoas.
Parceria Jornal Crónico com a Associação O Vizinho Amigo
Em 2020 vivemos tempos atribulados. Não é rara a vez que se ouve a frase “Parece que estamos num filme”, pois todo este cenário que nos rodeia tem um quê de apocalíptico. No entanto, lá nos vamos aguentando como podemos, seja por FaceTime, exercícios de relaxamento, jogos de tabuleiro ou foco no trabalho. Uma coisa é certa, passássemos nós por isto há 100 anos atrás e a situação teria sido bem mais complicada.
Apesar de o cenário poder vir ainda a piorar, há certos acontecimentos do dia-a-dia que nos dão esperança, como os discursos do Rodrigo Guedes de Carvalho no telejornal, de vir a lágrima ao olho, os números das recuperações a subir (se bem que pouco divulgados), as palmas rompantes e arrepiantes do país por todos os profissionais de saúde e muitos mais. Porém, há algo que surgiu que, de facto, se sobrepõe a tudo isto, e demonstra o sentimento de serviço e entreajuda desta nova geração que tantas vezes é acusada de ser egoísta e desligada. Com isto refiro-me à iniciativa O Vizinho Amigo.
O Vizinho Amigo é mais que um movimento. É uma missão que surgiu com o principal objetivo de evitar que pessoas dos grupos de risco saiam de casa. Mas é sobretudo uma missão das pessoas. Aproveitando a atenção que este vírus está a ter nas redes sociais, consideramos essencial juntar muitos jovens cheios de vontade e energia que possam auxiliar os mais idosos e as pessoas com condições médicas mais sensíveis.
Como podem ajudar?
Através das nossas redes sociais (Instagram e Facebook) e através dos nossos emails vizinhoamigo@sapo.pt e ovizinho.amigo@gmail.com. Podem contactar-nos a qualquer momento e podem preencher o nosso questionário para voluntários.
Depois, irão receber um e-mail com a descrição do movimento, algumas guidelines, e muito importante: um cartaz. Um cartaz para imprimirem e colarem no prédio, no trabalho, na escola fechada ou em supermercados. Os voluntários têm toda essa liberdade. E responsabilidade. Queremos que o projecto chegue a mais pessoas.
Estamos também em contacto com Juntas de Freguesia e algumas Associações. Apelamos também a estas. Se precisarem de ajuda, temos uma base de dados com mais de 3000 voluntários prontos para ajudar. Contactem-nos.
Para a ficha de voluntários clica aqui!
Isto sim é digno de filme.
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