Filha de mãe alemã e pai jamaicano, Amber Mark é uma das vozes da nova geração do R&B. É cantora, compositora e produtora e este envolvimento 360º torna o seu trabalho autêntico, fresco e cheio de personalidade.
de Cristina Rogeiro
Amber é uma diva cool, de graves profundos e agudos roucos, com um sentido rítmico que a distingue, sempre bem acompanhada de uma linha de baixo muito presente em todas as suas músicas.
Depois do seu EP “What it Is”, lançado em 2021, prepara-se para nos apresentar o álbum “Three Dimensions Deep”, a 28 Janeiro. Começou com o single “Soflty”, de sonoridade mais pop, e agora lança “Most Men”, que mostra a sua faceta mais soul, com harmonias muito ricas e uma forma de cantar muito intensa, mas cool ao mesmo tempo. Esta fusão de intenções é provavelmente aquilo que é mais apaixonante em Amber, para além do facto de surpreender sempre com novos estilos.
É uma artista em constante evolução, no que toca à visibilidade e notoriedade, mas também musicalmente e isso é muito entusiasmante para quem a segue e, provavelmente, para a própria, que não quer ser metida numa caixa. Não sabemos o que esperar, mas quando ouvimos temos a certeza de que só pode ser ela.
Os seus vídeos são também uma obra de arte, como o de “Foreign Things”, filmado em Milão, ou de “Competition”. Enquanto esperamos ansiosamente o próximo lançamento, podemos visitar ou revisitar o seu primeiro disco “3:33am”, de 2017, o EP “Conexão”, de 2018, e o mais recente “What It Is”, que são uma bonita representação do seu rápido crescimento.
É, definitivamente, uma artista a seguir. Nas plataformas de música, não apenas nas redes sociais.
É uma artista, não uma figura pública.
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