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Sincopado: Faces de Mac Miller

Mac Miller deixou-nos em 2018, mas a sua música ficou por cá.

de Cristina Rogeiro


Não só a que nos deixou em vida mas também lançamentos póstumos. Primeiro “Circles” de 2020 que veio completar o disco “Swimming” , e agora a mixtape de “Faces” pela primeira vez nas plataformas de streaming (originalmente o disco foi lançado em 2014 no dia da mãe).


A meio da melhor altura da sua carreira, pouco tempo antes de uma turné mundial promissora com Thundercat, o artista deixou o público “pendurado” com a triste notícia. No entanto, estes lançamentos recentes vêm relembrar os amantes do hip hop, e não só, de que a sua arte é mesmo imortal.


“Faces” foi um ponto de viragem na carreira de Mac Miller quando tinha apenas 22 anos. Foi neste momento em que se mostrou não apenas como rapper mas um grande songwriter, com uma criatividade peculiar.


Um artista moderno mas com uma alma antiga, com um gosto refinado pelo que é orgânico, com instrumentos reais gravados de raiz e concertos ao vivo com banda. A sua lírica foi sendo melhorada ao longo dos anos e os temas explorados variavam bastante, com perspectivas sempre interessantes. O flow foi amadurecendo, mantendo-se sempre fiel ao original tão característico seu e os refrões cantados tornaram-se mais frequentes, que por serem toscos e ligeiramente desafinados soam tão bem.


Este era Mac Miller, este é Mac Miller que fica para sempre.



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