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Under Joy Crookes’ Skin

Skin” é o mais recente e primeiro disco da cantora e compositora Joy Crookes, nomeada para o prémio"Rising Star", em 2020, nos Brit Awards. De South London, com ascendência irlandesa e bengali, a artista mantém viva uma Amy Winehouse mais exótica, num registo neo soul refrescante.

de Cristina Rogeiro


É um disco retro, sobre os primeiros anos de vida adulta, a descoberta de identidade e alguns desamores, destacando-se pela orquestração arrojada, que alcança um pop requintado ou um R&B fácil de ouvir, dependendo do ponto de vista.



Joy Crookes é uma artista cheia de conteúdo, com uma imagem cativante e algo misteriosa, timbre distinto dos seus contemporâneos e que funde as suas influências da melhor forma possível. Para além daquilo que não pode mudar em si e que já está a seu favor, Joy ganha pelo seu storytelling intrigante.



Para além de explorar temas autobiográficos, como numa carta de amor cheia de sensibilidade a alguém querido que se sente abandonado, em “Skin”, Joy Crookes aproveita também para se expressar numa música de intervenção. Fala do ativismo às vezes apenas aparente nas redes, em “Feet Don’t Fail Me Now; o machismo e o poder em Powere, ainda, a importância de usarmos a nossa voz emKingdom”. Sabe usar as palavras certas sem ser de falinhas mansas.

É isto que torna Joy Crookes ainda mais apaixonante para além de tudo o que já sabíamos.



Um disco a ouvir,


e uma artista a acompanhar. Porque promete.


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